A KPMG acaba de lançar a mais nova edição do “100 Projetos de Infraestrutura”, levantamento que destaca os principais projetos que estão estimulando o investimento em infraestrutura ao redor do mundo.  Um painel global composto por especialistas setoriais identificou as iniciativas mundiais mais inovadoras e impactantes, mostrando como os governos estão se unindo ao setor privado para superar as restrições de captação de recursos para financiar e construir projetos que possam melhorar a qualidade de vida – tanto ao resolver necessidades imediatas como ao se planejarem para as futuras demandas da sociedade.

O grupo avaliou mais de 400 projetos e realizou a seleção final com base em escala, viabilidade, complexidade, inovação e impacto na sociedade. Dentre os projetos, destaque para seis brasileiros: Programa Morar Carioca, Transposição do Rio São Francisco, Exploração no Campo de Libra do pré-sal, Ferrovia Transcontinental, PPP da linha 6 do Metrô de São Paulo e PPP do tratamento de esgoto da região metropolitana de Recife.

“Com um valor total estimado em mais de US$ 1,73 trilhões, os cem projetos ilustram uma gama de investimentos em infraestrutura, alguns dos quais com um impacto que poderia mudar significativamente a qualidade de vida das pessoas e a competitividade das nações”, afirma o sócio líder para Governo e Infraestrutura da KPMG, Mauricio Endo.

O relatório examina a infraestrutura com base na dinâmica de quatro mercados principais: Mercados Internacionais Maduros (como Canadá, Austrália e Reino Unido), Mercados Estabelecidos de Menor Tamanho (como Chile, Suécia, Nova Zelândia e Coreia do Sul), Mercados Emergentes, e Potências Econômicas, do qual fazem parte os EUA e as nações do BRICS. “Esse grupo do qual o Brasil faz parte se caracteriza por ter necessidades significativas de infraestrutura, seja para prestar suporte ao rápido crescimento e à urbanização, seja para reconstruir, consertar ou renovar ativos em seu processo de envelhecimento”, explica Endo.

A publicação também traz à tona preocupações com a capacidade de pagamento e com a necessidade que os governos têm para tomar decisões difíceis sobre onde investir quando existe escassez de recursos.