Com o home office cada vez mais consolidado como modelo de trabalho eficiente, chegou a 91% o percentual de profissionais qualificados que acreditam que o futuro do trabalho será de modelo híbrido, revezando entre dias presenciais e remotos.

Os dados fazem parte da 14ª edição do Índice de Confiança Robert Half (ICRH) realizada pela consultoria de recrutamento. O recorte foi cedido com exclusividade ao G1. Por “profissionais qualificados”, a empresa define trabalhadores com 25 anos ou mais e com formação em ensino superior.

Para 96,7%, home office será diferencial na hora de escolher um emprego, diz pesquisa
Foram entrevistados 1.161 destes profissionais, além de recrutadores. Os três grupos foram divididos igualmente e responderam à pesquisa entre 10 e 25 de novembro. A amostra também foi distribuída proporcionalmente por todas as regiões do Brasil, de acordo com dados do mercado de trabalho do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Dentre os que concordam que as equipes híbridas são uma parte permanente do cenário de empregos, os principais motivos apontados foram:

Os profissionais almejam flexibilidade: 66%
A pandemia ainda é uma realidade: 61%
A produtividade se manteve/aumentou: 57%
Melhora do engajamento: 26%
Outro: 6%

Quem discorda da afirmação de que equipes híbridas devem predominar, aponta motivos quase inversos:

Ao final da pandemia, o presencial voltará a prevalecer: 61%
É mais desafiador disseminar a cultura corporativa: 25%
Piora do engajamento: 25%
Dificuldade de manter a produtividade: 25%
Outro: 11%