Estudo realizado pelo Sebrae mostra que a taxa de sobrevivência das micro e pequenas empresas tem crescido no Brasil.

Em 2009, ano de referência do estudo, a taxa ficou em 75,6%. Isso significa que, das empresas que completariam dois anos naquela data, 75 em cada 100 sobreviveram ao segundo ano de atividade.

Já entre as empresas que completariam dois anos de atividade em 2007, a taxa de sobrevivência foi de 73,6%.

De acordo com Luiz Barretto, presidente do Sebrae Nacional, estes primeiros anos são decisivos na consolidação da empresa no mercado.

Entre os fatores que favorecem a sobrevivência, Barretto elenca o crescimento do mercado de consumo no Brasil.e a maior quantidade de empreendedores que abrem um negócio ao perceber uma oportunidade e, por isso, se planejam melhor. Atualmente, sete em cada dez negócios são abertos por oportunidade, enquanto o restante se inicia por uma questão de necessidade (desemprego, por exemplo).

Segundo ele, o resultado é positivo e coloca o país entre os melhores nesse critério. A taxa de sobrevivência no Canadá e Espanha, por exemplo, é de 74% e 69% respectivamente, segundo dados da OCDE.

Para ele, não é possível eliminar certo risco na abertura de negócios, devido a questões de concorrência, mudanças de tecnologia e crises no mercado, mercado. Mas a sobrevivência do negócio pode ser beneficiada com planejamento financeiro, capacitação, inovação e separação entre recursos pessoais e da empresa.

SETORES
Houve melhora no indicador de sobrevivência em todos os setores. A indústria registrou nelhor índice, 79,9%.

A seguir, vieram comércio (77,7%), construção (72,5%) e serviços (72,2%).

O estudo é realizado pelo Sebrae a partir de análise do rregistro de abertura e fechamento de empresas da Receita Federal.

Fonte: Folha.com