Sócios na empresa Collact, eles desenvolveram um aplicativo de celular que usa a tecnologia QR Code em ações de marketing e relacionamento de pequenos e médios estabelecimentos com seus clientes.

O QR Code (Quick Response, resposta rápida em inglês) é uma imagem com pequenos quadrados que representam a segunda geração dos códigos de barras, só que com capacidade para armazenar muito mais informações.

Quando o cliente aproxima o celular do código (fornecido pelo comerciante), o aplicativo registra os pontos de uma promoção criada pelo lojista, como a oferta de um lanche grátis após dez compras.

Segundo Brugnara, a escolha do público-alvo ocorre porque esses empresários têm mais dificuldade de fazer marketing.

Para usar a ferramenta, a loja gasta até R$ 150 por mês, valor próximo ao gasto com impressão de cartões de fidelidade, diz ele.

Lançado há cinco meses em versão para celular com a plataforma iOS, da Apple, o Collact já foi baixado por cerca de 3 mil clientes.

O lançamento para aparelhos que usam o sistema Android está previsto para maio.

Até o momento, os códigos estão disponíveis em mais de 100 estabelecimentos, a maioria restaurantes.

Com uma estrutura enxuta, de apenas cinco pessoas, a divulgação da empresa e o treinamento dos lojistas são feitos “porta a porta”.

INVESTIDORES

Mas ter uma equipe reduzida não impediu a empresa de chamar a atenção de investidores experientes ligados ao mercado digital.

Apostaram na ideia os investidores-anjo Marcelo Macedo (co-fundador do ClickOn Brasil) e André Shinohara (co-fundador do Submarino).

Além disso, a empresa se tornou parceira do Grupo.Mobi, da área de marketing para dispositivos móveis.

Como em um processo de incubação, a Collact passou a funcionar dentro da companhia, recebendo suporte técnico e tecnológico.

Entre os planos da Collact está o de possibilitar que o próprio lojista faça seu cadastro e imprima o código QR via internet, sem a necessidade de visita de um profissional ao local.

A opção deve ser disponibilizada a partir de agosto.

Para ele, o momento da empresa agora não é mais de obter investimentos e sim de testar o produto.

“Queremos entender quais as necessidades do cliente, para não investir nem tempo nem dinheiro em algo errado.”

Fonte: Folha de São Paulo