Há menos de cinco meses para a Copa do Mundo da FIFA 2014, o evento esportivo já rendeu cerca de R$ 280 milhões em negócios para micro e pequenas empresas. Até o final do mundial, a expectativa é que o faturamento chegue a R$ 500 milhões, segundo levantamento realizado pelo Sebrae com base nas rodadas de negociações promovidas nas 12 sedes do evento no Brasil.

“Quem mais vai faturar com a Copa são as empresas que se prepararam antes e que estão pensando no pós-evento, no legado que ele vai deixar para a competitividade dos pequenos negócios”, explica o presidente do Sebrae, Luiz Barretto.

É o caso de setores como o da Construção Civil, que vêm aproveitando as oportunidades geradas em obras nas arenas, ou de madeira e móveis que, além de atender às demandas dos hotéis, têm expandido suas atuações também no exterior. “Nosso trabalho é mobilizar os empresários para aproveitar as oportunidades, não apenas identificando potenciais mercados, mas também dando todo o suporte para a adequação às exigências desses mercados”, completa Barretto.

A Fantastic Brindes (SP) é uma das empresas que têm apostado nessas oportunidades. A empresa investiu 80% de seus investimentos no Kit Torcedor. Nele, itens como corneta, caneca, apitos, copo, vuvuzela, zumbina e mochila já estão levando aos fãs de futebol um diferencial na hora de torcer pelo Brasil. Só no início deste ano, a Fanstatic Brindes já fechou orçamentos de aproximadamente 100 mil kits para grandes empresas, o que equivale à venda de mais de 400 mil produtos. O faturamento que era de R$ 150 mil em junho de 2013 saltou para R$ 380 mil no final do ano passado. O empresário estima triplicar as vendas com a demanda gerada pela Copa.

“Os pequenos negócios que se prepararam e planejaram para aproveitar as oportunidades geradas pela Copa irão aumentar não só o faturamento como poderão se consolidar tanto no mercado interno quanto externo, uma vez que passarão a atender dentro dos padrões internacionais exigidos a todos que atuarem durante o mundial”, ressalta o presidente do Sebrae, Luiz Barretto.

Fonte: Exame.com