Ao fazer o símbolo de uma marca, é preciso ficar atento a três elementos: morfológico (forma), tipográfico (tipo de letra) e cromático (cor), como explica o professor Issao Minami, 62, da USP -o campus da universidade tem uma linguagem visual criada por ele, que também foi um dos idealizadores do projeto cidade limpa de São Paulo.

Ele dá quatro dicas para quem está fazendo um símbolo de uma empresa.

A força da sugestão
É um exagero querer mostrar tudo de uma vez. Elementos gráficos devem ser sutis, como a onda da Coca-Cola ou o símbolo da Nike; eles, mesmo sem a tipologia, já conseguem passar a ideia da empresa.

Quer que eu desenhe?
Se o desenho tentar explicar o que a empresa faz, há uma boa chance de o sinal ser desastroso, porque a tendência nesse caso é criar muitos elementos, prejudicando a clareza do elemento gráfico.

Tipo
Fontes universais, com uma boa visibilidade e poucos elementos gráficos, têm mais força visual. Exemplos: Helvética, Frutiger e Univers. E não se deve modificá-las, o que é um sacrilégio.

Cor
Não se deve usar muitas e é melhor optar por aquelas que não podem ser confundidas, como vermelho e azul, laranja e verde -as últimas duas não são cores primárias. E existem diferentes gamas de cada uma.

Fonte: Uol Noticias