A crise provoca a alta do desemprego, como vivemos agora no Brasil. Mas há um outro tipo de crise, mais silenciosa, que ronda o mundo do trabalho: mais da metade dos profissionais brasileiros se diz insatisfeita de alguma forma com o seu trabalho, com seu rendimento e ou com as funções que desempenha. Segundo pesquisa da Catho, 50,2% dos trabalhadores do país desejam mudar de emprego.

Para o presidente da Transforme.ce, empresa especializada em orientação profissional, avaliação e desenvolvimento de competência, Milton Menezes, é importante que o trabalhador insatisfeito chame a responsabilidade para si e vá em busca de soluções.

“Os profissionais que se sentirem insatisfeitos precisam se fazer algumas perguntas: eu estou totalmente satisfeito com o seu trabalho ou profissão? Eu estou satisfeito com os resultados do meu trabalho? Se a resposta for não, então é hora de encontrar formas para mudar isso”, diz Menezes.

Segundo Menezes, apesar da crise, muitas empresas estão buscando profissionais que tenham o perfil mais adequado e que possam atender as demandas e os resultados que almejam. Um profissional alinhado ao Perfil da Empresa, aos Valores desta Empresa e que se sinta, ao mesmo tempo motivado em realizar um bom trabalho, é sempre um “objeto de desejo” da maioria das organizações.Criador de uma plataforma online de orientação profissional, Menezes lembra que o mercado vive em constante transformação e com uma economia cada vez mais dinâmica e sujeita aos humores dos investidores, um passo importante para se manter no mercado é ser produtivo e para isso é preciso estar satisfeito. Ele destaca que crises significam caos e oportunidades, por isso é importante estar preparado. “Não adianta o profissional tentar manter o emprego a qualquer custo por conta da crise e da falta de oportunidades, pois ele está construindo um caminho de insatisfação, frustração, queda nos resultados”, diz o especialista.