De acordo com o jornal “O Estado de S. Paulo”, o governo federal informou, durante reunião virtual promovida pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) nesta quarta-feira (13), que as empresas do país estão proibidas de comprar vacinas contra a Covid-19 para imunização de seus funcionários.
Questionados por executivos, representantes dos Ministérios da Saúde, das Comunicações e da Casa Civil que participaram da conferência foram categóricos, assegurando que a imunização de toda a população contra o novo coronavírus ficará a cargo da campanha nacional e rechaçando, assim, a possibilidade de uma vacinação paralela ser realizada pelo setor privado.
Alguns empresários do país, segundo “O Estado de S. Paulo”, já se movimentavam para importar doses por conta própria, e uma das propostas apresentadas pelas empresas para acelerar o processo de imunização dos brasileiros era doar uma vacina ao programa federal para cada dose aplicada em um de seus funcionários. Os membros do governo, contudo, recusaram a oferta, destacando que já dispõem de cerca de 500 milhões de vacinas contratadas e, com a fabricação doméstica por parte do Instituto Butantan e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), não faltarão imunizantes para a campanha.
No encontro, foi informado ainda que o governo prevê iniciar seu programa de vacinação entre as próximas terça (19) e quarta-feira (20).
