Após cair por três meses consecutivos, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu 4,4% em agosto, para 113,1 pontos, de acordo com a Sondagem de Expectativas do Consumidor, da Fundação Getulio Vargas (FGV).

A melhora ocorreu tanto nas avaliações quanto ao presente quanto nas expectativas para o futuro próximo. Em julho, sob efeito da influência das manifestações que ocorreram por todo o país no mês anterior, o indicador tinha caído 4,1%, menor nível desde maio de 2009.

Na comparação com o mesmo período do ano passado, a confiança registrou queda de 6,3%, mas a magnitude é menor que aquela verificada no mês passado, de baixa de 11,2%.

Em agosto, o Índice da Situação Atual (ISA) avançou 7,3%, após recuar 9,7% em julho. O quesito que mede o grau de satisfação dos consumidores com a economia atual foi responsável pela evolução favorável da confiança neste mês. O indicador aumentou 17,4% em agosto, recuperando parte da forte influência negativa verificada nos dois meses anteriores, quando havia caído 20,3%.

Entre julho e agosto, a proporção de consumidores que avaliam a situação atual da economia como boa subiu de 14,9% para 17,4%, enquanto a dos que a julgam ruim caiu de 47,1% para 37,8%. Já as expectativas em relação aos meses seguintes tornaram-se mais otimistas.

O Índice de Expectativas (IE) fechou em alta de 3,5%, para 110,4 pontos, o melhor resultado desde janeiro e um nível superior à média, de 108 pontos. Houve melhora no quesito que mede o otimismo em relação à economia. O indicador avançou 7,5%, ao passar de 103,4 pontos para 111,2 pontos, o maior desde janeiro.

A parcela de consumidores projetando melhora da situação econômica saiu de 27,9% para 29,8%; a dos que preveem piora diminuiu de 24,5% para 18,6%. A pesquisa é feita com base numa amostra com cerca de 2.000 domicílios em sete das principais capitais brasileiras. A coleta de dados para a edição de agosto foi realizada entre os dias 1 e 20 do mês.

Fonte: Folha.com