Responsáveis por 39% do total do consumo de massas no Brasil, as classes D e E, respaldadas por um aumento gradual de poder aquisitivo, estão também experimentando mais. É o que mostra uma pesquisa da Kantar WorldPanel realizada a pedido da Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias e Pão & Bolo Industrializados (Abima).

Segundo o estudo, a penetração da massa fresca, que tem maior valor agregado, subiu 27% em 2012 com relação a 2011, enquanto a instantânea teve crescimento de 10% e a seca ou tradicional teve incremento de 4% no que se refere às classes mais baixas.

“Acreditamos que os números mostram uma tendência geral do consumo no Brasil. Com as medidas recentes do governo federal, as classes D e E são as mais favorecidas, e o brasileiro sempre gostou de experimentar. Agora, tem dinheiro para isso”, explica o presidente da Abima, Claudio Zanão.

De acordo com a pesquisa, nas classes C e A/B o consumo de massa se manteve praticamente estável no período analisado, com um destaque para um pequeno crescimento das massas instantâneas, de 4% e 5%, respectivamente.

Fonte: Canal Executivo