Somente no mês de outubro, cerca de 38.500 teresinenses tiverem seus nomes retirados do registro de Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). A informação é da diretora do SPC/CDL em Teresina, Eline Castro.

A diretora ressalta que este foi um número bastante expressivo e que a expectativa para este fim de ano é que mais pessoas consigam quitar suas dívidas e retirar seu nome do serviço.

“É importante frisar que o SPC não negocia dívida com os inadimplentes, quem faz isso é a loja direto com a pessoa, o que nós fazemos aqui é a consulta caso a pessoa queira saber se está com o nome incluso e em quais locais”, reitera.

Eline pontua que esta consulta é feita de forma gratuita, precisando apenas do número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) e um documento com foto. “Tem muitos lugares no Centro da cidade que cobram pela consulta e isso é ilegal. Aqui no prédio da Câmara Dirigentes Lojistas (CDL), em horário comercial, ou seja, de 8h às 18h, de segunda à sexta, a consulta é feita gratuitamente”, informa. A CDL/ Teresina está localizada na rua Desembargador Freitas, 977 – Centro (Sul).

A diretora acredita que, com o pagamento do 13º salário, as pessoas devem procurar as empresas para fazer a negociação e ficar livre da dívida. “Agora, estamos, aos poucos, voltando a ter mais confiança em comprar. E pagar dívidas é o anseio de quem está devendo, por isso, com esse fim de ano e salário extra, é comum que as negociações aconteçam em maior volume”, destaca.

Quem já teve o nome no SPC e conseguiu pagar o que devia fala do alívio que é quitar um débito. A professora Vanise Oliveira teve seu CPF incluso do sistema após fazer uma compra para uma sobrinha, que acabou não pagando as parcelas.

“Eu confiei porque era da família, mas acabou que ela não pagou. Eu fui à loja e fiz a compra no crediário e dei o carnê para ela pagar, quando, depois de um tempo, fui surpreendida ao tentar fazer uma compra em outra loja e não conseguir. Foi aí que eu fui me informar e descobri que era este débito. Eu acabei pagando para limpar meu nome e prometi que nunca mais iria fazer esse tipo de compra para outras pessoas”, explica.

Fonte: Jornal Diario do Povo