Com as inúmeras opções de franquias, é natural que o profissional que deseja ter o próprio negócio tenha dúvidas de qual marca escolher. A importância de responder corretamente esta questão é mais importante do que muitos acreditam e pode, caso a opção seja errônea e afete o desempenho da empresa, colocar a carreira do empreendedor em risco.

“Após um eventual fracasso, muitos profissionais se desestimulam do sonho de trabalhar em um negócio próprio e decidem voltar para as carreiras que construíram por anos em setores privados”, enumera Batista Gigliotti, presidente da Fran Systems, estratégia e desenvolvimento de negócios, e coordenador de franquias do Núcleo de Empreendedorismo e Novos Negócios da Fundação Getúlio Vargas (FGV-CENN), que complementa: “a segurança de voltar a ser assalariado, para alguns, é o que acentua este retorno à vida corporativa”.

O consultor elenca cinco preciosas questões para o empreendedor evitar que o investimento seja em vão, ou, ainda, em um setor que não esteja de acordo com seu perfil profissional:

1. Qual o negócio que cabe no meu bolso e quais marcas possuem potencial de crescimento no atual momento?
2. Qual o segmento que poderá se adequar melhor ao meu estilo de profissional e às minhas expectativas?
3. Quais as perguntas que devo fazer para conhecer as barreiras, os riscos e as armadilhas das oportunidades oferecidas?
4. Como me qualificar e quais cursos fazer para potencializar os resultados da franquia que desejo investir?
5. Sou novo no empreendedorismo, então, com quem poderei contar – além da franqueadora – para me ajudar a fazer um plano de negócios ou um planejamento detalhado?

Entre as inúmeras opções existentes para se investir, muitos empreendedores acabam ficando em ‘cima do muro’ e inseguros no momento de comprometer-se com uma rede. A orientação profissional pode colaborar significativamente, direcionando esses profissionais para a melhor alternativa, visto que cada perfil necessita de uma análise minuciosa e diferenciada.

Para ampliar as chances de sucesso é fundamental que o empreendedor tenha um norte e direcione da melhor maneira os investimentos. “Oportunidades que até então parecem serem viáveis, algumas vezes, são as primeiras a serem descartadas”, conclui Gigliotti.